O que é e como funciona o ecossistema do metaverso?

Sumário

Originalmente um conceito de Snow Crash, um livro de ficção científica escrito por Neal Stephenson, o metaverso está dando o que falar. Desde então, o termo evoluiu de uma ideia distópica para uma realidade em potencial, impulsionada pela rápida inovação tecnológica e pela crescente demanda por experiências digitais imersivas.

Ao longo desse artigo, você vai descobrir o que é o ecossistema do metaverso, suas características e as principais tecnologias por trás do que promete ser o futuro da internet.

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O que exatamente é o ecossistema do metaverso?

O ecossistema do metaverso pode ser definido como um universo virtual 3D imersivo e interativo que integra diversas tecnologias, como realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial e blockchain (conforme veremos ao longo do artigo).

Ele representa um espaço em constante evolução onde os usuários podem:

  • Interagir entre si e com objetos virtuais de forma imersiva e realista. Isso inclui poder colaborar em projetos criativos com outras pessoas apenas por meio da internet;
  • Participar de experiências que integram o mundo real ao virtual, como assistir a um show ao vivo ou visitar um museu no outro lado do planeta sem sair do conforto da sua casa;
  • Criar e compartilhar conteúdos, como avatares personalizados, mundos virtuais, jogos e decorações, com outros usuários. É também possível transacionar bens e serviços, podendo tornar o ecossistema do metaverso uma fonte de renda extra.

Em resumo, podemos dizer que o metaverso não é apenas “um lugar,” mas uma rede interconectada de plataformas e experiências possíveis. Ele pode ser acessado através de diversos dispositivos, como smartphones, computadores, consoles, óculos realidade virtual e muito mais.

Arte digital de uma pessoa usando aparelhos de realidade virtual.

Ecossistema do metaverso

Principais características do metaverso

Antes de prosseguirmos, vamos falar um pouco sobre as principais características do que pode ser o futuro da internet.

Acima de tudo, temos a interconectividade. Isso significa que os diversos elementos dentro do metaverso estão conectados entre si, permitindo que os usuários naveguem sem problemas entre diferentes ambientes virtuais, interajam com outros participantes e compartilhem experiências em tempo real.

Com isso, podemos levanta a questão da socialização. O metaverso é um espaço onde os usuários podem se conectar e colaborar com participantes ao redor do mundo. Isso pode incluir participar de eventos sociais e culturais e até mesmo passar tempo conversando sobre a vida com estrangeiros.

Outro alicerce da tecnologia é a imersão, pois o metaverso busca oferecer uma experiência que pareça real a seus usuários. Isso é alcançado por meio de tecnologias como realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR), que criam ambientes tridimensionais e permitem que os usuários interajam com os elementos de forma mais natural.

Ainda não temos todas as tecnologias necessárias, mas o ecossistema do metaverso promete trazer experiências multisensoriais aos usuários no futuro. 

Nós já mandamos muito bem na parte auditiva (com sons realistas direcionais) e visual (com gráficos cada vez mais realistas mais a percepção de profundidade que os aparelhos de VR podem prover). No futuro, podemos também ter sensações táteis (com tecnologia de feedback háptico) e quem sabe olfativas, promovendo uma experiência ainda mais realista e imersiva.

Foto da Lu do Magalu no metaverso.
Você sabia que até a Lu do Magalu já está no metaverso?

O metaverso busca também oferecer grande liberdade para seus usuários, que têm a liberdade de personalizar seus avatares, ambientes e experiências segundo suas preferências e interesses. Toda essa personalização permite uma expressão criativa e um charme próprio dentro de um ambiente virtual.

Por fim, podemos citar que o metaverso apresenta uma economia descentralizada. Apesar dos metaversos mais populares (como Minecraft e Roblox) ainda serem centralizados, a ideia do ecossistema é apresentar uma economia virtual dinâmica com seus usuários realizando transações monetárias por bens e serviços digitais, como avatares, itens de vestuário e propriedades virtuais.

Quais são as principais tecnologias por trás do metaverso?

Como uma tecnologia de ponta, o ecossistema do metaverso requer o bom funcionamento de diversas partes.

Web 3.0 (Web3)

A Web 3.0 é tida como a próxima geração da internet, focada na descentralização, privacidade e controle dos usuários sobre seus próprios dados. No contexto do metaverso, a Web 3.0 proporciona uma base para interações mais seguras e transparentes entre seus usuários, além de facilitar a criação e o compartilhamento de conteúdo digital.

Blockchains

Nessa mesma pegada, temos as blockchains, que são registros digitais descentralizados que armazenam transações e outros dados de forma segura e transparente. 

No ecossistema do metaverso, as blockchains podem ser usadas para garantir a autenticidade e a propriedade de ativos oficiais, como itens virtuais, obras de arte, propriedades e afins com NFTs. Isso permite que seus usuários troquem e comercializem esses ativos de forma confiável e segura.

Foto de um NFT do Bored Ape Yacht Club (BAYP).

Internet das Coisas (Internet of Things, ou IoT)

IoT se refere à conexão de dispositivos físicos à internet – permitindo, por exemplo, que geladeiras, carros, pulseiras e termostatos também coletem e compartilhem dados. Dentro do metaverso, essa tecnologia pode ser usada para criar ambientes virtuais extremamente realistas, onde objetos e dispositivos reais respondem às ações dos usuários dentro do ambiente digital. 

Já imaginou, por exemplo, controlar uma cafeteira no metaverso e em poucos minutos ter uma xícara de café prontinha na cozinha?

Edge Computing

O Edge Computing é uma tecnologia que envolve o processamento de dados próximo ou diretamente na fonte de origem. Como consequência, a latência é menor e a eficiência das operações aumentam dramaticamente.

Isso é essencial para fornecer uma experiência fluida e responsiva em ambientes virtuais extremamente populares, pois manejar centenas (se não milhares) de usuários simultâneos com baixa latência é extremamente difícil.

Conectividade 5G

O 5G é a próxima geração de tecnologia de comunicação sem fio, oferecendo velocidades de conexão imensas e latências mínimas. O maior problema do 5G é seu baixíssimo alcance, sendo ideal apenas para regiões densas das grandes metrópoles, mas isso não o impede de possibilitar experiências ainda mais imersivas.

No metaverso, a tecnologia se comporta como o alicerce da conexão, suportando a transmissão de quantidades gigantescas de dados em tempo real.

Inteligência Artificial (IA)

Embora a tecnologia ainda não esteja em um nível realista, as IAs desempenham um papel crucial no metaverso: elas permitem a criação de NPCs realistas, fazem parte dos sistemas de aprendizado de máquina para adaptação do ambiente virtual, podem servir como assistentes virtuais aos usuários.

Além disso, com a popularização das IAs generativas, elas podem estar integradas ao processo criativo de muitos usuários, possibilitando a criação de metaversos visualmente incríveis em pouquíssimo tempo.

Caso você esteja por fora, as IAs já podem gerar vídeos muito realistas.

Realidade Estendida (XR)

Por fim, temos a tecnologia de XR, que engloba AR, VR e realidade mista (MR). Essas tecnologias são essenciais para criar experiências imersivas dentro do metaverso, onde os usuários, no futuro, poderão interagir com ambientes digitais tridimensionais e objetos virtuais como bem entenderem.

Considerações finais

Como vimos ao longo do artigo, o ecossistema do metaverso depende de muita tecnologia que ainda está em desenvolvimento – mas suas características de interatividade, imersão e socialização, bem como a capacidade de trazer experiências multissensoriais pela internet, o tornam algo interessante.

Ainda assim, sua adoção em massa ainda enfrenta alguns desafios. Os aparelhos de realidade virtual, por exemplo, ainda são caros em relação ao custo de vida no Brasil, além de existirem questões de privacidade, segurança e regulamentação. Superar esses desafios pode levar bastante tempo e exigirá um esforço conjunto entre governos, empresas e usuários do ecossistema.

Em resumo, o futuro é promissor, mas há muito a ser feito para que ele se torne parte do nosso cotidiano.

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