Saiba tudo sobre realidade virtual na fisioterapia

Sumário

Embora tenha surgido ainda no século anterior, a realidade virtual (RV) é uma tecnologia que tem ganhado espaço nos últimos anos – principalmente no mundo dos jogos e entretenimento. No entanto, pouco a pouco, essa tecnologia se alastrou por diversas áreas, ganhando inúmeras aplicações e conquistando milhões de usuários ao redor do mundo.

Uma das áreas que mais se beneficiou com a popularização dessa tecnologia é a fisioterapia. Mesmo que a realidade virtual seja recente, ela já mostra seu potencial de impactar positivamente a vida de quem passa pelo processo de reabilitação.

No artigo a seguir, explicaremos o que é a realidade virtual, como ela está sendo usada na fisioterapia, seus benefícios mais importantes e limitações que impedem a adoção universal da tecnologia. Continue lendo para saber mais!

O que é a realidade virtual?

O termo realidade virtual vem do inglês virtual reality, que é bastante conhecido por “VR”. É possível entender a RV como um ambiente em três dimensões que é totalmente simulado por um computador. Por mais que todos os elementos sejam artificiais, é possível explorar e interagir livremente com os elementos dispostos nesse mundo, característica que a torna tão fantástica e imersiva.

Para entrar nesse mundo, é necessário usar um headset de realidade virtual, aparato projetado para ser o mais imersivo possível. Esse dispositivo possui duas telas (ou uma única tela, nos modelos mais antigos) e um headset que cobre as orelhas por completo. Ele também conta com um componente que rastreia os movimentos feitos pelo usuário, permitindo que a(s) tela(s) atualize(m) conforme seu movimento, dando-lhe a ilusão de fazer parte desse mundo virtual.

Um homem com headset de realidade virtual.

Realidade virtual na fisioterapia: quais são seus usos?

No que tange a fisioterapia, a realidade virtual já vem sendo usada há mais de duas décadas. Embora não fosse uma realidade virtual imersiva, ainda em 2001, a empresa GestureTek lançou o sistema IREX, que revolucionou a experiência de reabilitação dos pacientes. 

Por meio de uma câmera conectada a um computador, o sistema projetava o corpo inteiro do paciente em tempo real em uma tela, permitindo que eles interagissem com os elementos virtuais nela dispostos. Com isso, os fisioterapeutas guiavam os pacientes pelos exercícios, que ficavam mais interessantes com a adição dos elementos virtuais.

Entretanto, desde então, a tecnologia de realidade virtual avançou de formas difíceis de imaginar, virando uma das cartas na manga da fisioterapia. Veja só algumas de suas aplicações mais atuais:

  1. Reabilitação: a RV pode ser utilizada para ajudar os pacientes a realizarem exercícios que são parte do tratamento. Pode-se citar, por exemplo, um paciente que está se recuperando de um acidente vascular cerebral (AVC) tem a possibilidade de usar a tecnologia para melhorar suas habilidades motoras (como andar ou movimentar o braço para pegar algum objeto);
  2. Controle da dor: a realidade virtual também é extremamente útil no controle da dor, atuando como um elemento de distração para o paciente durante as sessões de fisioterapia, impedindo-os de pensar na dor. Um estudo de 2001 mostrou que integrar a tecnologia de RV no tratamento fisioterapêutico reduzia a dor dos pacientes de forma significativa – e esse efeito se mantinha independentemente do número de sessões;
  3. Terapia para transtornos neurológicos: condições como o mal de Parkinson e esclerose múltipla afetam o movimento de várias partes do corpo. A realidade virtual pode ser usada como uma ferramenta para praticar as mais diversas atividades do dia a dia, como cozinhar, trocar as roupas, e fazer compras, melhorando a precisão de seus movimentos e aumentando sua confiança para realizar as mesmas tarefas fora da RV.

Benefícios da realidade virtual na fisioterapia

Além de ter vários usos, a tecnologia de realidade virtual possui vários benefícios que vão além da redução da dor e desconforto:

Aumento da motivação do paciente

O objetivo da reabilitação é simples: estimular a área do cérebro responsável pela memória motora até que os movimentos sejam realizados de forma natural, sem que haja a necessidade de pensar no movimento. Entretanto, só é possível alcançar esse nível por meio de um processo longo que envolve muita repetição, fato que pode reduzir a motivação do paciente.

É exatamente nesse ponto em que a realidade virtual entra em cena – a gamificação (ou ludificação) dos exercícios aumenta muito o entretenimento e a motivação durante o tratamento.

Afinal, o que parece mais interessante para você? Realizar 50 repetições de um movimento enquanto você se olha no espelho ou fazer a mesma coisa, mas no contexto de um jogo em que você tenta melhorar sua pontuação cada vez mais? Pois é, quase todo mundo também escolheria a segunda opção.

A imersão proporcionada pela realidade virtual deixa tudo mais interessante. Tudo.

Tratamentos reabilitativos personalizados

Como muitos dispositivos de realidade virtual guardam estatísticas acerca do uso pelos pacientes, os profissionais da área podem usá-los para determinar que mudanças fazer no tratamento. 

A maioria das aplicações permite que os parâmetros que controlam a dificuldade do jogo sejam modificados antes de cada sessão, e basta usar os dados de sessões anteriores para determinar quais alterar nas próximas. Dessa forma, é possível garantir que a reabilitação vai ocorrer da forma mais eficiente possível.

Além disso, como os aplicativos de realidade virtual para fisioterapia costumam mostrar como realizar cada atividade, a chance de acontecer erros por parte do paciente é muito menor.

Os pacientes ganham mais autonomia no processo de recuperação

Embora não seja uma característica universal, muitos exercícios em realidade virtual podem ser realizados no conforto de casa, não necessitando da supervisão constante de um profissional da área. Dessa forma, a clínica se torna mais eficiente, pois os fisioterapeutas poderão atender um número maior de pessoas dentro do mesmo período sem sacrificar a qualidade do serviço prestado.

Limitações da tecnologia

Embora a realidade virtual traga muitos benefícios para a fisioterapia, ela ainda possui algumas limitações.

Custo dos equipamentos e acessibilidade

Como o preço dos aparelhos de realidade virtual costuma ser alto (os modelos mais atuais chegam a ultrapassar a marca dos 8 mil reais), nem todas as clínicas de reabilitação possuem acesso à tecnologia. Além disso, é necessário considerar custos adicionais, como controles específicos, detectores de movimento e também o valor dos jogos em si.

Mesmo os modelos mais baratos chegam a custar quase 2 mil!

Falta de padronização

No momento, não existe um padrão de uso da tecnologia na área da fisioterapia. Por conta disso, é complicado comparar resultados entre diferentes instituições e determinar as melhores práticas para seu uso.

Falta de estudos sobre a tecnologia

Ainda que a realidade virtual esteja presente na fisioterapia há mais de duas décadas, a sua popularização é recente. Por conta disso, ainda não existem estudos o suficiente para determinar a imensidão de seus benefícios e suas limitações em potencial.

Desenvolvimento de projetos em RV com Main Leaf

Como você viu nesse artigo, a realidade virtual é uma tecnologia relativamente nova, mas que já influencia muitas áreas da nossa vida. Embora tenha ganhado tração na comunidade gamer, a tecnologia tem demonstrado um potencial incrível nas mais diversas áreas, como a engenharia, educação, medicina e a fisioterapia, ganhando milhões de novos usuários e movimentando mais de 12 bilhões de dólares por ano.

O futuro se mostra promissor em especial para a fisioterapia, pois a imersão proporcionada pela RV aumenta a motivação dos pacientes durante o processo de reabilitação. Além disso, é possível personalizar os planos usando os dados no sistema – e há mais autonomia por parte do paciente.

No entanto, ainda é necessário realizar mais estudos para melhor entender os benefícios e limitações da tecnologia. A falta de padronização e o alto custo dos equipamentos também se mostram como problemas para a adoção em massa.

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